Tenho medo do evidente, gosto do impossível, já chorei de vontade...
Meu sorriso é confiante, meu olhar é convincente, agora minhas mãos suam, meus olhos ardem, há dor de mutilação aqui guardada, precisando sair pra dar espaço a um pequeno medo... medo de hora marcada.
No medo, sou inconstante e imprevisível, tenho até medo de ir sozinha...
- Hei você aí!!!!
- Me empresta a sua mão? Só quero segurá-la, transferindo enganosamente o medo que me possuí, eu sei que você não sabe a fé que coloco nela...pois com sua presença, o tempo do medo já aconteceu.
Como posso enganar o medo, se ele me persegue, mantém marcação cerrada ... a vida dele tem tempo contado, amanhã a essa hora, não existirá mais, pq hoje viveu na sua intensidade e potencialidade do meu medo.
Amanhã quando acordar, terei vencido o medo.
Tenho medo de cometer um medo.
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