quarta-feira, 30 de março de 2011

Meus olhos, minhas mãos, meu coração

Amo escrever, deixar minha emoção conduzir minhas mãos

Elas, mero objeto de um coração, que assobia e pronuncia...

Tenho medo de quem lê
Medo daqueles que leem com os olhos, de quem lê com pressa e atropela...

Não leia, se sua alma desconhece poesia
Cure-se e aprenda a ler. Aprenda a ler com o coração, a enxergar com a alma e apreciar com emoção.

Se não conseguires ainda entender
Pergunte o nome, da menininha de olhos verdes

Que tem amor sem amar.(Vibender)

domingo, 20 de março de 2011

Roube meu coração

Roube meu coração,


Tire tudo de mim,
Eu te deixo me levar.
Me leve e me deixei entrar
Só quero ficar, onde você está.
Eu quero ficar e nunca mais voltar.
Ninguém tente me libertar
Apenas diga que eu posso esperar
Não demore, eu quero amar.
Os ecos começam a soar
Beije minha boca eu preciso calar
Só assim eu posso acreditar que você voltará.(Vibender)

quinta-feira, 17 de março de 2011

O dia que te conheci!

Sabe o dia que te conheci?


Não consigo esquecer, aquele rosto sorridente, que vinha ao meu encontro, não sei por que, mas a felicidade tomara conta de mim...
Lembra o que me perguntou?
Se eu estava só, respondi imensamente feliz, não mais ....
Recorda que queria saber, de onde eu vinha e serenamente te respondi...
Sua mão encontrou a minha gelada e suada, mas seguiram juntas...
Lembra a música que tocava??
É sempre a primeira... Várias vezes já ouvimos juntos, a mesma melodia, no calor dos abraços, dos beijos, dos olhares...
E no dia seguinte tudo se repetiu como se fosse um filme...a mesma música, o mesmo afeto... na melodia “Message In a Bottle”...
Quanta coincidência estávamos na frente do mar, havia mil garrafas lá, mas nenhuma me importava... a mensagem eu lia no seu olhar... o dia que te conheci. (Vibender)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Enquanto eu caminhava...

Estive vagando no vale do inferno, com sombras escuras e úmidas, de um precipicio mental.
Noites cinzentas, com imagens sangrentas, olhos nublados, coração tumultuado...
Caminhei no escuro e nas horas de medo, tracei barreiras, travei duelos imagináveis, descobri que só nos curamos de qualquer dor, se nos mutilarmos e suportarmos a mesma até a exaustão de sua existência..
Na miserabilidade, permiti que as larvas da amargura multiplicasse ...alimentei a tristeza por longos períodos e viajei só.
A poesia faz comunicação silenciosa e secreta com meu sofrimento, enquanto que na escuridão procurei a luz que eu dia eu vi em você.(Vibender)