terça-feira, 31 de agosto de 2010

O tempo do medo.


Tenho medo do evidente, gosto do impossível,  já chorei de vontade...
Meu sorriso é confiante, meu olhar é convincente, agora minhas mãos suam, meus olhos ardem, há dor de mutilação aqui guardada, precisando sair  pra dar espaço a um pequeno medo... medo de hora marcada.
No medo, sou inconstante e imprevisível, tenho até medo de ir sozinha...
- Hei você aí!!!!
- Me empresta a sua mão?  Só quero segurá-la, transferindo enganosamente o medo que me possuí, eu sei que você não sabe a fé que coloco nela...pois com sua presença,  o tempo do medo já aconteceu.
Como posso enganar o medo, se ele me persegue, mantém marcação cerrada ... a vida dele tem tempo contado, amanhã a essa hora, não existirá mais, pq hoje viveu na sua intensidade e potencialidade do meu medo.
Amanhã quando acordar, terei vencido o medo.
 Tenho medo de cometer um medo.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Superei


E quando eu tive medo de amar você apareceu, mostrou-me o verdadeiro e o intenso amor... ninguém nunca soube do meu medo de amar demais, de se perder um pouco de tanto amar...
E quando não conseguir lacrar a insegurança, perdi o controle, dispersei, você me resgatou, segurou forte em minha mão, mostrou a mim a nova direção...
E quando tive medo da transparência  me viu tão nua e transparente como você,  só você vê meu corpo de verdade, minha alma , meu prazer [...]
E quando tiver medo complexo de cair é só por você, pois me desmonto inteira porque confio que me amará mesmo eu estando desfragmentada, desfigurada [...]
E quando pensei em ser feliz, permaneci ao seu lado.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Foi a última vez que olhei!


Foi a última vez que olhei!!!!
Foi !!!
 Foi a última vez que olhei... demoro muito para tomar uma decisão, mas hoje prometo que: “Foi a última vez que olhei”!
Olhei pra saber se existia ainda uma fração, um pedaço, um sentimento, uma presença, uma ação...
Olhei na noite, olhei no dia, olhei no passado, olhei no presente, mas no FUTURO não olharei mais, porque hoje “Foi a última vez que olhei”!
Olhei tanto sem perceber!  Meus olhos umedeciam com o que via, meu coração subtraia o sentimento, mas agora essa foi: - “Foi a última vez que olhei” !
Não sei como estará daqui para frente, nem quero saber, olhar era um CASTIGO, TORTURA com hora marcada, em dose escolhidas, tudo acabou, porque “Foi a última vez que olhei”!
Lamentável saber, que o destino ainda irá nos cruzar, mas pode acreditar:  - Olhei pra saber ... o que agora vai ENXERGAR!!!
Foi a última vez que olhei!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Confusãozeira

Confusãozeira – conhecimento especulativo, puramente não intencional, estado de mudança, alteração de rumo, status de modificação, dúvida e certeza, intensifica com uso de álcool, nunca acontece de forma isolada é seguida de uma cadeia de atos, “cavalo-de-pau” ao planejamento, estado de graça, não saber mais o que se pretende seguir. O termo é aplicado em diversas circunstancias. Sinônimo de pagar pra ver, ausência de controle das circunstâncias. Termo originário de um grupo de amigas, usado para definir – agora “fdu”.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Há um ano ....

Levei um susto!!!!!
Há um ano atrás, meu coração batia forte, acelerado, tentando sair pela boca, minhas mãos geladas transpiravam, por que estava a caminho de um encontro, recordo como se fosse hoje, a roupa que vestia, o perfume que usava e o sorriso que estampava minha face...
..inacreditavelmente a roupa permanece em meu guarda-roupa, continuo usando o mesmo perfume e o sorriso continua estampando meu rosto, naquele momento um homem comum assumia ar de quase divindade...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

No frio...

O frio faz par com a solidão, a noite aterroriza no silêncio, os campos estalam, as almas gemem porque a chama de dentro de ti apagou, quem estiver agora ao seu lado morrerá de frio...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Não se esquece...

Interessante como tem pessoas que permanecem em nossa memória, sempre no tempo presente. Pode passar dias, meses, anos e a sensação que se tem é que elas nunca saíram dali, sempre estiveram contigo, isso ocorre porque elas existem dentro de nós, as suas digitais permanecem marcadas no coração, a alma é tatuada e o segredo é inspirar esse estado de querer.
Os dias amanhecem, mas não se tem vontade de dormir, parte o verão, o inverno chega, há flores, a primavera surgiu e não há vontade de te esquecer, mas essa pessoa não se esquece, ela se faz presente dentro, fora, longe, perto... onde pulsa o ritmo mais intenso que o coração pode suportar, meu corpo é seu abrigo, meus olhos e minhas mãos, já não te procuram mais a minha boca já encontrou a sua.
Colocarei seus medos para dormirem ... pode esperar, já vejo eles adormecerem. A ventania de fora não venta, mais aqui dentro. E aqui, entre a minha pele e a sua pele, em meio a brisa que sopra e o calor que exala, entre o SER e ESTAR, ficamos, estamos, estaremos, seremos...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

"MOR DI EU!

Esclarecimentos...
Recebi diversas indagações a cerca do meu comentário, ao texto de ontem. Especificamente onde dedico o escrito ao “MOR DI EU”, foram amigos ligando perguntando: Quem é? Está amando? Apaixonada? É pra mim? ....enfim...é necessário entender, que o estado em que nos encontramos quando escrevemos, permite várias interpretações... em primeiro lugar quero dizer: “MOR DI EU” é você, que lê o que escrevo, que acessa meu blog, que esta na minha vida, ou esteve, vai entrar ou esta saindo!!!!
O “MOR DI EU”, só existe porque existem pessoas que ouvem e lêem o que estou a dizer. Mas não quero assustar ninguém, pois raríssimas coisas são tão estimulantes e simultaneamente aterrorizadoras como saber que somos o objeto do amor de alguém, já que para quem não está completamente convencido de que merece ser amado, ser alvo de carinho é como receber uma grande honra sem perceber bem porquê.
O bom disso tudo é que descobri o quanto sou amada, pois as manifestações de questionamento, nada mais são que descobertas de atrações mútuas, pois tudo o que o ser amado diz, escreve ou faz pode ser interpretado como significando praticamente o que se quiser... e você fez sua interpretação.
“MOR DI EU” é você, que está aqui diante da tela do computador, pelo o qual sou apaixonada. E se me apaixonei com tanta rapidez, tenho certeza que seja porque a vontade de amar precede o objeto do amor.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Um sonho diante do Mar

No dia 07 de janeiro desse ano, quando o sol se pôs, coloquei uma cadeira em frente ao mar e fique observando as ondas que quebravam em minha direção, o sol que caia, o vermelho que completava o espaço, enquanto ouvia a melodia do mar . Meus pés estavam nus na areia, a brisa tocava minha pele queimada. Imaginava o que iria acontecer, você havia voltado, queria te encontrar, não sabia o que viveria, hoje sei que todos os desejos, planos e delírios de um entardecer, não se tornaram reais ... recordo que minha curiosidade causava inquietude, de um segredo que só o tempo iria desvendar...
Quando a noite caia tentava esquecer a leveza da incerteza, estava construindo um castelo em um terreno arenoso, você nunca chegou, e se voltou não me encontrou, conheci o Vício que seduziu os dias e as noites, causou dependência, necessidade, despertava serenidade, segurança e incertezas, gerava verdades e ocultava mistérios, que eram ensejadores de ocasiões especiais durante o ciclo de Veneno e Vício. Não construímos castelo em solo firme, porém em área aberta e descampada e o vento levou. Juntei os cacos, reciclei o sonho de uma construção ... Não desisti de concretizar meu castelo, eis que surpreendentemente no tempo que as ondas quebraram e em que o sol se pôs, como a brisa do mar que venta insistentemente somente em uma direção, você chegou...com o sonho de erguer um castelo, olhei nos seus olhos e no silêncio de uma noite ao mar, percebi que não adianta sonhar, diante das ondas do mar, o destino esta predestinado no ar, construo nosso castelo para que possamos continuar a Sonhar.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pra sempre

A pessoa do pra sempre, sabe perdoar, entender, e compreender... é complementação, continuidade e afloramento... é um INTEIRO, não segue padrão, nem marca, sabe amar, admirar, desejar, estar e querer permanecer mais...faz luz na escuridão, calor no frio e saciedade na necessidade. Segura forte na mão, se faz presente mesmo quando ausente, embebece com sua presença...assim compreendo a unidade do TODO e subitamente há EXTASE.